Tese da mente estendida
Em filosofia da mente, a tese da mente estendida defende que a mente não reside exclusivamente no cérebro ou mesmo no corpo, mas se estende ao mundo físico.[1] Ela propõe que alguns objetos no ambiente externo podem fazer parte de um processo cognitivo e, dessa forma, funcionar como extensões da própria mente.[2]
A tese foi proposta por Andy Clark e David Chalmers no artigo "The Extended Mind" (1998). Eles descrevem a ideia como "externalismo ativo, baseado no papel ativo do ambiente na condução dos processos cognitivos". O principal critério listado por Clark e Chalmers para classificar o uso de objetos externos durante tarefas cognitivas como parte de um sistema cognitivo estendido é que os objetos externos devem funcionar com o mesmo propósito que os processos internos.[3]
Referências
- ↑ Wilson, Robert A.; Foglia, Lucia (25 de julho de 2011). «Embodied Cognition». In: Zalta, Edward N. The Stanford Encyclopedia of Philosophy (Fall 2011 Edition)
- ↑ Clark, Andy (2008). Supersizing the Mind: Embodiment, Action, and Cognitive Extension. [S.l.]: Oxford University Press. pp. 96. ISBN 9780195333213
- ↑ Andy Clark, David J Chalmers (Janeiro de 1998). «The extended mind». Analysis. 58 (1): 7–19. JSTOR 3328150. doi:10.1093/analys/58.1.7; reprinted as: Andy Clark, David J Chalmers (2010). «Chapter 2: The extended mind». In: Richard Menary. The Extended Mind. [S.l.]: MIT Press. pp. 27–42. ISBN 9780262014038; and available online as: Clark, Andy; Chalmers, David J. «The extended mind». Cogprints